sábado, 28 de fevereiro de 2009

Milk

(2008, Gus Van Sant)



Por mais que eu goste de Gênio Indomável e, em menor intensidade, de “Encontrando Forrester” (um trabalho menor e irregular, mas ainda assim subestimadíssimo, que possui uma meia hora maravilhosa, mas que se perde bastante a partir do fim do segundo ato) e acredite que ambos apresentem, sim, um tipo de cinema bastante particular (especialmente devido ao enfoque na juventude), faltava a este dois filmes um mesmo ingrediente: Van Sant ficava no limbo entre um cinema comercial e um mais pessoal, barreira essa ultrapassada por Milk.

Se Paranoid Park nos apresentou a um cineasta no auge de sua criatividade, Milk funciona justamente como um prolongamento da maturidade artística de Van Sant, um diretor com completo controle sobre o material a ser filmado, que aqui é extremamente extenso, já que temos não apenas cenas ficcionais como também uma série de imagens de arquivo, que se casam com perfeição em uma narrativa que flui incrivelmente bem, talvez de um modo tão espontâneo e flexível como o de Paranoid. Aliás, a narração em off do protagonista seria até um pequeno “senão” para mim, talvez devido a um certo didatismo, mas é algo que se justifica bastante dentro do objetivo do filme, que é o de fazer um registro dos acontecimentos do modo mais fiel possível, quase documental (na verdade, é um trabalho que tem uma herança tão forte do documentário que em uma hora ou outra eu me lembrei do Errol Morris). Um registro que, repito, passa longe do impessoal: Milk é um filme sempre muito caloroso e cheio de vitalidade, que capta com perfeição a atmosfera da época, uma época de transformações, um relato feito com muita excitação. E, vá lá, em quantos filmes “convencionais” você vê uma sequencia como aquela dos assassinatos, com um trabalho tão primoroso feito entre som e imagem? (fotografia do genial Harris Savides é excepcional, por sinal; um dos maiores pontos fortes). Pode ser mais linear, comercial e não ter uma carga experimental tão forte, mas é, ainda assim, um filme de Gus Van Sant.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Sobre a Cerimônia do Oscar 2009



Depois de uma cerimônia econômica como a do ano passado, era meio óbvio que a Academia fosse extrapolar esse ano (apesar de que foi um tantinho megalomaníaca, não? – o primeiro número musical foi até legal, com um Hugh Jackman competente, mas aquele segundo saturou a coisa toda). Das várias idéias novas apresentadas, a melhor sem dúvida foi a das indicações sendo apresentadas pelos “padrinhos”, o que proporcionou uma atenção especial a cada indicado, algo que não ocorre com freqüência. A cerimônia toda, diga-se de passagem, se mostrou até que bastante generosa, com todas aquelas homenagens ao que de “melhor” (cof cof, pelo menos na perspectiva deles) o cinema mostrou em cada gênero. Outro grande momento da noite foi a inusitada (e genial) imitação do Ben Stiller ao Joaquin Phoenix (vídeo abaixo), uma referência à já clássica entrevista do ator com o David Letterman. Destaco também aquele pequeno “curta” escrito pelo Judd Apatow e Seth Rogen, em que este atua ao lado do James Franco, ambos revivendo seus personagens em Pineapple Express (infelizmente renegado pela distribuidoras e lançado diretamente em DVD), comentando cada indicado da noite (e, depois disso, ao apresentarem o prêmio de melhor curta-metragem, o tropeço de Franco ao pronunciar o nome do vencedor, um filme polonês, seguida de uma risada do Rogen, foi algo realmente hilário).

Se por um lado tivemos algumas mudanças (que acho não serão definitivas) nas apresentações, foi um Oscar previsível até demais. A vitória de Slumdog em praticamente todas as categorias a que estava concorrendo (das 10, levou 8) não é exatamente uma surpresa (e aquele show para apresentar as três canções indicadas, praticamente um festa de Bollywood, serviu de vez pra coroar o filme), enquanto Benjamin Button acabou levando os três prêmios técnicos ao qual era favorito (Efeitos Visuais, Direção de Arte e Maquiagem), com Rourke sendo derrotado (e homenageado por Ben Kingsley, no momento dos “padrinhos”; bonito mesmo) por sua performance genial em O Lutador, mas pelo menos por um outro ator foda, Sean Penn, ganhou, que tratou de anunciar o nome de seu amigo durante o discurso. A única vitória que realmente surpreendeu foi a de Departures, japonês que levou Filme Estrangeiro, desbancando o favorito Valsa com Bashir.

Nas minhas apostas, acertei 16 das 21, talvez meu maior aproveitamento, mas não é mérito meu, já que, bem, realmente não foi muito difícil de prever.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Oscar 2009: Apostas (Categorias Principais)

MELHOR FILME



Quem Ganha: Quem Quer Ser um Milionário?
Corre por fora: O Curioso Caso de Benjamin Button

Comentários: Honestamente, acho muito difícil que o filme de Boyle não leve a estatueta (na verdade, não me surpreenderia se "...Milionário" levar todos os Oscars a que está indicado). Explicar o por quê disso é pura retórica, já que tão aí as milhares de premiações que o longa levou (BAFTA, Globo de Ouro e a maioria dos prêmios da crítica e do Sindicato). O único que talvez possa ameaçá-lo é o mesmo o Benjamin Button, o que tem mais a "cara" da Academia, mas ainda assim acho difícil. Dos três que vi, não gosto de O Leitor (como deixei claro aqui) e acho o Benjamin ótimo (ao contrário de 90% dos blogueiros), mas de longe o melhor é o Milk, que em breve ganha um textinho aqui.

MELHOR DIRETOR



Quem Ganha: Danny Boyle (Quem Quer Ser um Milionário)
Corre por fora: David Fincher (Benjamin Button)

Comentário:
O mesmo caso do que coloquei acima, com a única excessão de que eu acho que o Daldry poderia dividir o "corre por fora" com o Fincher (mas ambos não devem passar disso). Torço, claro, pro Van Sant, não só porque tem o melhor filme como também é o maior cineasta entre todos os indicados, ainda mais agora, quando se encontra no auge e com um cinema já completamente amadurecido e característico (algo que fica evidente mesmo em um filme mais comercial como o Milk - apesar de não ser acadêmico, por favor), mas não me parece ter chances.

MELHOR ATOR



Quem Ganha: Sean Penn, por Milk
Corre por fora: Mickey Rourke, por O Lutador

Comentário:
Opa, categoria mais esperada e divertida da noite. Rourke tem aquele comeback que a Academia parece adorar, ganhou bastantes prêmios da crítica, além do Bafta e do Globo de Ouro, mas tem contra ele três fatores: a sua aparência (infelizmente eu realmente creio que nesse sentido o Oscar concorda com o Rubinho, aka REF - "mas ele é um freak, um monstro"), os palavrões em discurso (a Academia é tão polidinha que um "fuck" a mais poderia destruir sua reputação) e, principalmente, o prêmio do sindicato, que foi para o Penn, que tem como principal "contra" o fato de ter ganho um prêmio de Melhor Ator há pouco tempo, mas que parece possuir uma reputação que condiz mais com o espírito do Oscar. Torço demais pro Rourke, que tem uma performance colossal, mas, se for pra perder, que seja mesmo pro Penn, que tem uma grande atuação também. E o Langella também merece uma menção.

MELHOR ATRIZ



Quem Ganha: Kate Winslet, por O Leitor
Corre por fora: Meryl Streep, por Dúvida

Comentário: Uma categoria interessante, já que temos duas vencedoras dos Guild disputando um mesmo prêmio, já que a Winslet levou como Coadjuvante, que eu acho que vai acabar ganhando mesmo. O filme dela tá mais forte e é a grande chance da Academia de premiar uma atriz consagrada e que já concorreu muitas vezes mas smepre saia de mãos abanando. Streep já levou dois Oscars e seu filme está mais fraco, mas é bem verdade que, desde sua última vitória, esse é o seu papel mais forte; não dá pra ser colocada à parte da disputa, é a única que possui chances de tirar o prêmio da Kate.

MELHOR ATOR COADJUVANTE




Quem Ganha:
Heath Ledger, por Coringa - O Cavaleiro das Trevas
Corre por fora: Alguém?!?!

Comentários:
Eu gosto mais do Downey Jr. (e deixei claro aqui, creio), mas atuação do Ledger é das grandes mesmo e merece o prêmio. A barbada da noite.

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE



Quem ganha: Penélope Cruz, por Vicky Cristina Barcelona
Corre por fora: Marisa Tomei, por O Lutador

Comentários: Eu apostaria na Tomei sem pensar duas vezes caso ela tivesse sido indicada ao prêmio do Sindicato (o outro Oscar foi há um bom tempo e acho que não influenciaria tanto, até porque temos aqui também um pequeno comeback, mas não tão radical quanto o do Rourke), mas, como ficou de fora, a aposta mais segura seria na Cruz mesmo, que tem um filme enfraquecido na disputa, mas tem uma indicação anterior a seu favor, além de diversos prêmios ganhos. Bom não subestimar também a Viola Davis, por Dúvida.

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL



Quem ganha: Wall-E, de Andrew Stanton, Pete Docter e Jim Raerdon
Corre por fora: Milk, de Dustin Lance Black


Comentários:
Disputa boa aqui também. O de Milk ganhou o Writers Guild, prêmio do sindicato dos roteiristas, mas ainda assim acho que Wall-E tem força suficiente pra derrotá-lo. Não concorreu ao Guild, mas é um filme evidentemente querido, que certamente levará o prêmio de Animação e que ainda concorre em outroas cinco categorias. Tem tudo pra levar, mas o de Milk vem logo atrás, colado.

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO



Quem Ganha: Quem Quer Ser um Milionário?, de Simon Beaufoy
Corre por fora: Dúvida, de John Patrick Shanley

Comentários: O que eu falei em Melhor Filme também se aplica aqui; muito difícil que o trabalho mais forte da noite não leve esse prêmio. Não vejo nenhum que possa tirar sua vitória, mas o que mais se aproxima disso pra mim é o Dúvida e o Benjamin Button, mas escolho o primeiro devido a todo o renome que o texto desse filme tem (ganhador do Pulitzer e tal, adaptado pelo mesmo criador da peça). Se é pra não sair de mãos abanando, Dúvida ganha esse ou Atriz Coadjuvante (mas também não é um filme forte o suficiente para que não possa sair de sem nenhum prêmio).

ANIMAÇÃO



Quem ganha: Wall-E, de Andrew Stanton
Corre por fora: Kung Fu Panda

Comentários: Achava que era barbada, mas soube pelo blog do Chico que Kung Fu Panda ganhou tudo no Annie, então esse "corre por fora" tem que ser preenchido. De qualquer modo, Wall-E é favorito.

FILME ESTRANGEIRO




Quem ganha: Valsa com Bashir, de Ari Folman
Corre por fora:
Entre os Muros da Escola, de Laurent Cantet

Comentário: O filme de Folman vem ganhando quase tudo e se beneficia do conflito existente em Israel, mas se há algo que pode tirar o seu prêmio é o conservadorismo da categoria, visto que Valsa com Bashir é uma animação. Caso não ganhe, a estatueta provavelmente deve ficar com o Entres os Muros, ganhador da Palma de Ouro.

DOCUMENTÁRIO



Quem ganha: Man on Wire, de James Marsh
Corre por fora: Ninguém

Comentários: Retiro o que disse sobre o Ledger: essa aqui é a verdadeira barbada da noite.

Oscar 2009: Apostas (Categorias Técnicas)

Sem comentários, porque perdi o fôlego. E, não sei se vocês notaram, mas essas categorias são totalmente monopolizadas entre Benjamin, Batman e o do Boyle. Então, um viva para A Duquesa!

FOTOGRAFIA

Quem ganha: Quem Quer Ser um Milionário?
Corre por fora: Batman - O Cavaleiro das Trevas

DIREÇÃO DE ARTE

Quem ganha:
O Curioso Caso de Benjamin Button
Corre por fora: Batman

MONTAGEM

Quem ganha: Quem Quer Ser um Milionário?
Corre por fora: Errr... Batman

FIGURINOS

Quem ganha: A Duquesa
Corre por fora: O Curioso Caso de Benjamin Button

TRILHA SONORA

Quem ganha: Quem Quer Ser um Milionário? (cansei de escrever o nome desse filme)
Corre por fora: Benjamin Button

MAQUIAGEM

Quem ganha: Benjamin Button
Corre por fora: Batman

TRILHA SONORA

Quem ganha: Quem Quer Ser um Milionário?
Corre por fora: Benjamin Button

CANÇÃO

Quem ganha: "Jai Ho", de Quem Quer Ser um Milionário
Corre por fora: "Down to Earth", de Wall-E

SOM

Quem ganha: Batman
Corre por fora: Quem Quer Ser um Milionário?

EDIÇÃO DE SOM

Quem ganha:
Quem Quer Ser um Milionário?
Corre por fora: Batman

EFEITOS VISUAIS

Quem ganha: Benjamin Button
Corre por fora: Errr... Batman?!?!?!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

For Your Consideration



Oscar é domingo (e ainda hoje saem minhas apostas, aguardem) e vou fazendo lobby pra entrar no clima, porque entre "Never go full retard" e "Why So Serious?", eu escolho a primeira sem nem pensar duas vezes (isso faz de mim um monstro insensível?!?!?!).

domingo, 15 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

O Leitor

(The Reader, 2008, Stephen Daldry)



Infelizmente é um daqueles filmes que todo mundo já esperava: inexpressivo, excessivamente formal, impessoal e distante, daqueles que imploram por pelo menos uma indicação ao Oscar (nem que seja de Melhor Maquiagem) e por um status de filme britânico por excelência, sério e respeitável (mas que também é o anti-cinema autoral). Tanto tecnicamente quanto dramaturgicamente é um filme que não ultrapassa o televisivo, daqueles que podiam muito bem ser exibidos no quadro "Mulheres no Cinema" da GNT, que minha mãe de vez em quando assiste. É um filme que aborda o assunto da descoberta do corpo, mas obviamente não tem a ousadia de se aprofundar no tema (há sexo, mas não existe nenhuma tensão entre aqueles corpos), já que Daldry prefere fazer um drama sério e respeitável (e, consequentemente, britânico por excelência) sobre o holocausto, vencedor de 17 Oscars, com Kate Winslet (que envelhece sob quilos de maquiagem e grita em uma cena de tribunal - tem como não premiar ela?) e grande elenco.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Beleza Americana e Foi Apenas um Sonho

(American Beauty, 1999, Sam Mendes)
(Revolutionary Road, 2008, idem)



Por alguma razão eu adorava Beleza Americana, mas revendo nos dias de hoje eu só percebo como ele é simplista em toda a sua crítica "ferina" ao american way of life (ainda mais vendo-o semanas depois do excelente Longe do Paraíso). Pra começar, o personagem de Spacey parece existir apenas para jogar um monte de frases feitas que são colocadas ali apenas para que o filme reforce o tempo todo seu ponto de vista (percorre sempre o caminho mais fácil para apresentar ao espectador sua mensagem, chega quase a ser didático). Não consigo entender esse "novo eu" que o próprio protagonista define, já que o filme simplesmente não demonstra nenhuma transformação que tenha ocorrido com ele, desde o início funcionando apenas como uma ferramenta utilizada para desmascarar a hispocrisia dos subúrbios (e os outros personagens parecem receber o mesmo tratamento superficial). O pior é que personagens como o do Chris Cooper não são satíricos, o filme realmente parece acreditar que caricaturas como aquela existem na vida real (e a reviravolta envolvendo ele me soa muito a "Crash"); são seres de plástico, muito longe de representar a tal "realidade" que o filme insiste em querer mostrar. O engraçado é que a tagline ("Look Closer...") parece ser até um aviso pro Sam Mendes, que tem uma direção bastante inexpressiva e passiva.



Já com Foi Apenas um Sonho... nada muda muito. É realmente frustrante ver um cineasta que não consegue aprender com os erros e faz um filme com temática semelhante repetindo praticamente todos os defeitos que eu apresentei logo acima. Há as mesmas frases de efeito que parecem ser ditas para que a cada minuto (literalmente) o filme possa ressaltar toda a insatisfação dos personagens em relação a sua vida pessoal, à hipocresia da vida nos subúrbios e todo aquele blá blá blá (novamente opta pelo caminho mais fácil - e, consequentemente, mais preguiçoso - para nos apresentar essas frustrações dos protagonistas, de modo que esse Apenas um Sonho também me soe muito superficial, sem naturalidade, tudo muito encenadinho, quase teatral). Eu não quero que o Mendes seja um novo Cassavetes (quer dizer, eu bem que queria, mas também não vou cobrar uma coisa dessas, né?), mas é infelizmente um cineasta bem comportado demais e com a mão pesada, então é um filme que infelizmente não ganha toda a intensidade que merecia. Na verdade, há um único momento, uma briga decisiva lá pelo terceiro ato, em que os personagens realmente parecem vivos, mas isso também é culpa da grande entrega da Winslet e do Di Caprio ao seus papéis, que conseguem elevar um pouco o filme (o Michael Shannon rouba a cena quando aparece, mas fica a sensação de que é um personagem que podia ter rendido mais - apesar dos tiques). Nesse ponto, é um filme que se localiza um degrau acima do Beleza Americana, mas ainda assim os pontos fracos pesam bem mais.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Filmes de Janeiro

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Ressaca do Amor
(Forgetting Sarah Marshall, 2008, Nicholas Stoller) - * *1/2
Sete Vidas (Seven Pounds, 2008, Gabriele Muccino) - *1/2
Antiga Alegria (Old Joy, 2006, Kelly Reichardt) - * * * *
Gomorra (2008, Matteo Garrone) - * * *
Diário dos Mortos (Diary of the Dead, 2007, George A. Romero) - * * * *1/2
A Troca (Changeling, 2008, Clint Eastwood) - * * * *
Violência Gratuita (Funny Games, 1997, Michael Haneke) - * * * * (+?)
Shara (Sharasojyu, 2003, Naomi Kawase) - * * * *1/2
Café Lumiére (Kôhî Jikô, 2003, Hou Hsiao-Hsien) - * * *1/2
Marley & Eu (Marley & Me, 2008, David Frankel) - * * *
Bird (1988, Clint Eastwood) - * * * *
Trainspotting (1996, Danny Boyle) - * * *
Longe Dela (Away from Her, 2006, Sarah Polley) - * * *1/2
Pai e Filha (Banshun, 1949, Yasujiro Ozu) - * * * *
Dívida de Sangue (Blood Work, 2002, Clint Eastwood) - * *1/2
O Curioso Caso de Benjamin Button (The Curious Case of Benjamin Button, 2008, David Fincher) - * * * *
Tokyo-Ga (1985, Wim Wenders) - * * *1/2
O Que Há, Tigresa? (What's Up, Tiger Lily?, 1966, Woody Allen) - * * *1/2
/Wall-E/ (2008, Andrew Stanton) - * * * *
Maridos e Esposas (Husbands and Wives, 1992, Woody Allen) - * * * *
Persepolis (2007, Vincent Paronnaud and Marjane Satrapi) – * * *1/2
Eternamente Sua (Sud Sanaeha, 2002, Apichatpong Weerasethakul) - * * * *1/2
Quarto do Pânico (Panic Room, 2002, David Fincher) - * *1/2
Encarnação do Demônio (2008, José Mojica Marins) - * * * *
The Doors (1991, Oliver Stone) - * * *
/Platoon/ (1986, Oliver Stone) - * *1/2
Vá e Veja (Idi i Smotri, 1985, Elem Klimov) - * * * *1/2
/Longe do Paraíso/ (Far From Heaven, 2002, Todd Haynes) - * * * *
/Se7en/ (1995, David Fincher) - *1/2

TOTAL: 29 filmes

Filmes de Dezembro

Só agora fui perceber que ainda não havia postado aqui os filmes vistos em Dezembro! Enfim, estão aí.

http://www.filmsquish.com/guts/files/images/Poster%20-%20Sunset%20Boulevard_02.jpg

Terra Estrangeira
(1996, Walter Salles e Daniela Thomas) - * * *1/2
Butch Cassidy (Butch Cassidy and the Sundance Kid, 1969, George Roy Hill) - * * * *
Queime Depois de Ler (Burn After Reading, 2008, Joel and Ethan Coen) - * * *1/2
/Fargo/ (1996, Joel Coen) - * * * *
/Gosto de Sangue/ (Blood Simple, 1984, Joel Coen) - * * *1/2
/E Aí, Meu Irmão, Cadê Você/ (O Brother, Where Art Thou?, 2000, Joel Coen) - * * *1/2
/Ajuste Final/ (Miller's Crossing, 1990, Joel Coen) - * * * *
A Tênue Linha da Morte (The Thin Blue Line, 1988, Errol Morris) - * * * *
/Zodíaco/ (Zodiac, 2007, David Fincher) - * * * *
Se Meu Apartamento Falasse (Zodiac, 2007, David Fincher) - * * * *
/Crepúsculo dos Deus/ (Sunset Blvd., 1950, Billy Wilder) - * * * *1/2
/Pacto de Sangue/ (Double Indemnity, 1944, Billy Wilder) - * * *1/2
/O Homem que Não Estava Lá/ (The Man Who Wasn't There, 2001, Joel Coen) - * *1/2
Uma Loira por Um Milhão (The Fortune Cookie, 1966, Billy Wilder) - * * * *
Intervenção Divina (Yadon Ilaheyya, 2002, Elia Suleiman) - * * *1/2

TOTAL: 15 filmes