quinta-feira, 24 de abril de 2008

Um pouco sobre Pushing Daisies



Nos Estados Unidos, a série já está em seu nono episódio (não sei se faz sucesso nas audiências, mas creio que já possui um bom número de admiradores), mas no Brasil foi ao ar somente há duas semanas, a partirm do dia 10, sendo exibido pela Sony às 21 horas.. As semelhanças com o universo de Tim Burton são mais que evidentes, e certamente deve ter sido uma das inspirações de Bryan Fuller, criador da série (e que antes já havia feito Dead Like Me, outra que tem a morte como tema central); há lados bons e ruins nisso: parece, em alguns momentos, mera diluição do universo criado por aquele cineasta, calculadinho demais; por outro lado, as preocupações da série não se limitam ao visual, logo Pushing Daisies se mostra um trabalho muito afetivo e carinhoso, com bastante emoção. Aquele tom ao mesmo tempo doce e amrgo acaba inevitavelmente conquistando, e os exageros na construção dos personagens e na estética originam uns momentos bem singulares e até ousados, se compararmos com outras séries atuais. A narrativa é ágil, embalada por uma narração em off frenética (e, vá lá, um tanto irritante em certos momentos) e que ajuda a manter a atmosfera de contos de fadas. Os dois episódios vistos (dirigidos por Barry Sonnenfeld não são exatamente perfeitos, mas é suficientemente interessante para me fazer querer acompanhá-la. Depois, volto a deixar minhas impressões.


Promo da série

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