Não houve tantas surpresas como eu esperava, mas a escolha dos vencedores foi a mais acertada dos últimos anos,sem dúvida: a obra-prima “Onde os Fracos Não tem Vez”, dos Irmãos Coen (sempre um mar de simpatia e boa vontade) venceu 4 prêmios Oscar (Filme, Direção, Roteiro, e Ator Coadjuvante), como já era esperado (e vale dizer também que é um trabalho sem nenhum apelo acadêmico, o que indica uma grande evolução por parte dos votantes – os épicos pomposos parecem já ser coisa do passado, felizmente). Tivemos também Marion “ Das três mulheres mais bonitas do Cinema atual” Cotillard e Tilda “David Bowie” Swinton surpreendendo, mas quem acompanhou a “corrida” sabe que o buzz em torno de ambas havia aumentado consideravelmente nas últimas semanas, então a “zebra” nem é tão grande assim (só para constar: fiz a bobagem de apostar na Blanchet por “I’m Not There”, mesmo com ela tendo vencido na mesma categoria há apenas dois anos, enquanto o “queridinho” Conduta de Risco poderia sair de mãos abanando. Nas outras categorias principais, Daniel Day-Lewis foi injustiçado ao levar a penas um troféu, enquanto na verdade merecia dois (ou até mais); Juno acabou realmente por levar Roteiro Original, merecidamente; E Javier Bardem confirmou o favoritismo ao vencer na categoria de “Melhor Ator Coadjuvante”, ao interpretar um personagem já antológico.
02. Sangue Negro (****)
03. Juno (****)
04. Desejo e Reparação (***1/2)
05. Conduta de Risco (***)
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