sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Mais ou menos Mal dos Trópicos



Finalmente tive a oportunidade de rever um dos filmes que mais me deixaram intrigados, dessa vez no cinema (com uma cópia muito vagabunda, mas não vou reclamar muito, pois só a iniciativa exibir um filme desses por aqui já é boa o suficiente para que eu fique de bico fechado), mas não do jeito que eu queria, por certas razões: a primeira foi o exaustivo caminho percorrido entre minha casa e o cinema, com um tráfego monstruoso, demorando no total uns 50 minutos para completar o percurso (e me fez perder uns 10 minutos de filme, o que me deixa realmente puto); no fim das contas, ainda tive que aturar o cheiro de cigarro da mulher ao lado e as pessoas mais mal-educadas que eu já vi numa sala de cinema (logo atrás de mim, conversando sem parar e rindo muito alto em determinados momentos - entre eles o do vídeo acima, o que me deixou arrasado).

No mais, ainda foi possível extrair alguma coisa, entre elas a sensação única que esse filme provoca em mim. O discurso que vou fazer pode parecer um clichê enorme ou simplesmente exagero, mas a experiência que esse filme te proporciona é sem igual. Você pode odiar ou amar (e tenho certeza que as reações ao filme vão se limitar a ficar nesses dois extremos), mas dificilmente vai se esquecer do que viu. Eu não sei se é um trabalho perfeitamente redondo, mas toda aquela segunda parte é de outro mundo, facilmente um dos momentos mais brilhantes do cinema nessa década (e putaquepariu, ainda tem aquela árvore iluminada por vagalumes)

Pretendo, então, rever mais uma vez o filme, em DivX, sim, mas sem pessoas incovenientes e cheiros de nicotina, no conforto de meu quarto.

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